Gestão Dinair Veloso deixará uma herança maldita para prefeito eleito Rafael

Faltando pouco mais de 15 dias para deixar o cargo, a prefeita Dinair Veloso mantém a tônica de sua gestão até os últimos momentos: anunciar uma coisa e, na prática ser outra.

Foi assim com as obras inacabadas que dizia que ia concluir e com programas que deixam de serem executados, mas com relação aos salários dos servidores, a prefeita ainda debocha de quem está sem receber dinheiro há meses.

Os terceirizados, por exemplo, que são responsabilidade da Prefeitura de Timon, estão sem receber por meses. Benefícios como o ticket refeição não vêm sendo pagos para os terceirizados desde o dia que a prefeita perdeu a eleição.

Serviços essenciais, como a limpeza da cidade, deixará de ser executado por conta de atraso de salários dos garis.

A empresa terceirizada aguarda por repasse da prefeita para saldar os débitos, mas o governo não tem dinheiro para pagar.

A gestão, "por generosidade" da equipe de transição, ainda abocanhará os repasses dos recursos federais nas cotas do dia 20 e 30 deste mês. O que a gestão fará com esse dinheiro, se não está pagando todos os servidores?

No último dia 30 de novembro, a gestão recebeu quase 50 milhões de repasses federais e, no último dia 10, foram depositados nos cofres da prefeitura mais de 13 milhões de reais. E para onde está indo esse dinheiro?

A prefeita comprometeu os recursos públicos com contratações absurdas, segundo o Ministério Público, foram mas de 2 mil pessoas contratadas de forma irregular, muitos desses contratados recebiam sem trabalhar. Dentro dessas contratações estão mãe, esposa, irmãos, cunhadas de vereadores da base ou de oposição, que aderiram politicamente, ao projeto de reeleição da prefeita e tiveram a folha de pagamento como moeda de troca.

Até cabeleireiro recebia altos salários da gestão sem trabalhar.

Talvez por isso, pelos desmandos, descasos e falta de acuidade com o dinheiro público, a população, o eleitor, em sua maioria, decidiu defenestrar a gestora do cargo para que o desastre ainda não fosse pior.

É isso e muito mais!