No próximo de 31 de dezembro de 2024 chega ao fim um dos maiores sistemas de corrupção já criado na região metropolitana de Teresina, região dos cocais e leste maranhense que amealhou milhões de reais dos cofres públicos deixando um rastro de desolação, descaso e caos nos serviços públicos e findando com serviços essenciais para a população.
O resultado dessa corrupção talvez seja uma cratera maior que a vista e registrada no livro dos recordes criando o maior esgoto e ralo do dinheiro público jamais visto em todo o planeta, dada todas às proporções.
Uma mansão construída num bairro de periferia em plena agonia da população local e mundial quando milhares de pessoas morriam por falta de ar e outras milhares escaparam, mas que até hoje apresentam sequelas por conta da pandemia do covid-19. Umas poucas vaguinhas criadas em terras quilombolas ou um status de beleza pagos por um profissional de cabelo, unhas e pele ou até então, um salário recebido em Brasília por um cônjuge sem trabalhar, são os minúsculos percebíveis e recebíveis dessa corrupção desenfreada da última década somados a mais dois anos de permanência de poder. Poder usado para amealhar, roubar e crescer o tanto quanto pudesse com sistemas infiltrados em lotes de licitação ou em licitações completas usadas por pequenas ou grandes empresas laranjas ou pequenos pés ou pomares da fruta para fazer a retirada do dinheiro dos cofres públicos.
Durante esse período, contratos de concessões foram efetivados para décadas futuras e pagamentos de mesadas intermináveis, enquanto o serviço extraia o produto do solo e jogava para que a população consumisse algo intragável a custos altíssimos de um sistema corrupto.
Mas ao tempo que esse ciclo de corrupção se encerra outro começa, e, é exatamente aquele que surge alimentado pelo dinheiro roubado. Enquanto milhares vivem sem ter onde morar, hectares de terras amealhadas e roubadas, pagas com o dinheiro roubado, são oferecidas como local paradisíaco em que o simples cidadão não pode pagar ou até frequentar, pois esses resorts, por assim chamar, só podem serem usados por grandes corporações endinheiradas dados aos valores que são cobrados em diárias, equipamentos de lazer, "harmonia" e serviços.
Os grandes investimentos que surgem em toda esquina, iguaizinhos aos postos que deveriam oferecer saúde, mas que foram construídos sem serventia, pois faltam neles profissionais, equipamentos e utensílios, ao contrário dos públicos para atender a população, esses investimentos "privados" oferecem todo o produto da lavagem expressa em seus letreiros.
Nos últimos anos e últimos dias novos investimentos desse dinheiro da corrupção surgiram e aparecem nas redes sociais associados às redes de investimento e de lavagem do dinheiro.
E quem está por trás disso são domiciliados em ruas que homenageiam capitais e moradores que se diziam aparentemente morarem em suas casas humildes por muitos anos, mas que pouco frequentam suas casas ou nelas habitam, pois a correria dos "negócios" não lhes deixam aparecer, a não ser que seja com "bala clava" dentro das trilhas que circundam o submundo para que ninguém possam lhes reconhecerem.
O dinheiro da corrupção está entranhado, nos últimos anos, em "negócios" espúrios onde jamais pode se imaginar, mas aos citar pequenos atos de corrupção atrelados aos participantes do esquema danoso e perverso, pode-se imaginar, que publicamente, onde eles foram capazes de chegar com essa audácia e cara de pau.
Essa audácia da corrupção tem tamanho tão grande que nem os organismos fiscalizadores ou judiciais, com ações diminutas ou insignificantes diante do tamanho do rombo foram capazes de tornar público toda essa bandalheira de anos afins, assim como os processos transitórios são ineficazes no sentido de mostrar ao povo o que realmente ocorreu ou ainda está ocorrendo em um menor espaço de tempo dentro desse sistema.
Mas esperamos que novos empreendimentos sejam ocupados por inquilinos das grandes organizações e corporações em operações em âmbito nacional ou federal, que terão que se alojar por dias para saber como milhões de recursos surgem da noite pro dia em nome de fantasmas, laranjas ou redes fictícias em operações na cidade.
É Isso!
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