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28 de maio de 2024

Apesar dos percalços, bancada feminina avança na Câmara de Timon e em 2024 poderá eleger novos nomes


A bancada feminina com representação na Câmara de Timon tem evoluído e avançado no que se entende de empoderamento da mulher, sua participação na politica e na luta por seus direitos conquistados desde a conquista do voto a partir de 1932, com a participação da representação delas nas Câmaras Municipais, embora ainda com percalços e divisão do tempo com as atividades de poder e do lar.


Traçando um paralelo a partir de 2012 quando a atual prefeita Dinair Veloso foi eleita vereadora pelo PDT, a bancada feminina vem se destacando pelo crescimento e elegendo mulheres identificadas com suas lutas em busca de direitos como mãe, mulher, empreendedora, politica e cidadã. É bem verdade, que a representante do PDT não assumiu nenhum dia naquela Casa, preferindo atuar mais precisamente numa linha de poder cronometrado por seu grupo político e familiar.


Em 2016, com a eleição da ex-prefeita Socorro Waquim, que num gesto de desprendimento politico decidiu por uma cadeira na Câmara, a bancada feminina começou a ser notada e respeitada, pois ao lado de Cláudia Regina, ex-secretária de Cultura de Timon, também eleita vereadora, as duas puderam levantar bandeiras das causas femininas, com destaque para a vereadora Cláudia Regina, que sempre esteve ativa nos requerimentos, indicações e reinvindicações pelas causas, enquanto Socorro Waquim, depois de fazer um papel gigantesco pelas mulheres com instalação de benefícios físicos para as mulheres em seu governo, projetou sua atuação para a conscientização das mulheres na iniciativa politica, de participação partidária.


A partir de 2020, com a eleição de mulheres para ocupar três das 21 cadeiras no legislativo, a bancada feminina demonstrou maior atuação, embora ainda com percalços e contradições de alguma das companheiras nessa luta. 

Por eleger a primeira mulher negra, pobre, esperava-se que a representação do PT na Câmara de Timon, através da vereadora Da Luz, que saiu do associativismo para a politica partidária, pudesse dar uma salta e avanço nas causas femininas, mas nem o partido e muito menos sua representante avançaram nas pautas femininas em favor da mulher timonense.



Por outro lado, a atuação das vereadoras Alynne Macedo e da Professora Vanda, foi mais além, embora ainda com novos percalços e impedimentos. A vereadora Professora Vanda, por exemplo, tem solicitação e requerimento que tramita na Câmara para criar o Dia da Mulher Empreendedora, em seus discursos rotineiras, a vereadora cobra a realização deste evento para estabelecer um dia dedicado à mulher que trabalha e empreende, mas seu projeto esbarra no trâmite das comissões que ela não consegue avaliar se por conta de ser mulher ou por ser oposição à mesa diretora e à prefeita, que tem na maioria absoluta, representantes do sexo masculino em sua bancada.


No caso da vereadora Alynne Macedo, ela tem sido propositiva, tanto nos discursos quanto nas ações em favor daw mulheres, de seus filhos e de seus direitos e levantado a voz para as injustiças. Alynne tomou para si a questão da falência do transporte coletivo de Timon e cobrou uma solução por conta das milhares de mães que precisam desse transporte de baixo custo para seus orçamentos familiares. Sobre a instalação do TEA em Timon, Alynne Macedo também tomou à frente e cobrou do governador Carlos Brandão a instalação da casa de atendimento na cidade.

A vereadora Alynne Macedo também foi voz ativa na construção da sede própria para a Delegacia da Mulher como forma de atendimento adequado e preservação dos direitos das mulheres na questão do atendimento e combate à todo tipo de violência contra a mulher.

Nesse processo de avanço nos últimos anos e legislatura não podemos deixar de destacar a ascensão das suplentes ao cargo nas legislaturas passadas. Como foi o caso da jovem atuante Amanda Pires, que assumiu o cargo no lugar de Alynne durante sua licença maternidade e contribuiu para o avanço dos direitos das mulheres e da suplente Guiomar Passos, que teve participação também no exercício do poder da bancada feminina.


Para 2024, a participação da mulher se projeta e avança ainda mais em termos quantitativo e qualitativo, a partir de nomes que surgem no cenário, mesmo que ainda restrito às conversas e entendimentos nos bastidores. O nome da esposa do Coronel Schnneyder, Dóris Schnneyder vem sendo trabalhado pelo PSD como uma das grandes possibilidades na disputa ainda maior das mulheres. Esposa, mãe, advogada, evangélica, Dóris Schnneyder é quase unanimidade na opinião pública de eleição caso registre seu nome como pré-candidata a vereadora, não para desbancar os homens que estão disputa pelo seu partido, mas para dar maior representatividade à mulher timonense que ainda carece de forças e lutas para dar seguimento às conquistas da causa feminina, da mulher timonense.

É isso!

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