Um debate na sessão de ontem, 15, na Câmara de Timon, desnuda a situação dos sistemas estadual e municipal da saúde de Timon.
O fogo cruzado foi entre os vereadores Uilma Resende, líder da oposição e Márcio Sá, vereador membro da bancada governista e até bem pouco tempo secretário municipal de Saúde.
Em seu discurso, da tribuna, Uilma Resende, que é um dos mais ativos defensores da saúde em âmbito estadual e crítico da ações do sistema municipal, disse que os notebooks adquiridos pela Prefeitura para a implantação do prontuário eletrônico do sistema de atendimento da rede municipal sumiram. Portanto, o sistema, que deveria estar funcionando para agilizar e dar celeridade ao atendimento da população na rede municipal, inexiste, por conta do sumiço dos equipamentos.
Márcio Sá, por sua vez, em seu aparte e defendendo-se da acusação, disse que o governo do estado está há oito meses que não faz os repasses das contrapartidas para a farmácia básica e para o Sistema Móvel de Urgência - SAMU do município. O vereador afirmou também, que embora acordado com a direção do Hospital Alarico Pacheco e com o Ministério Público, os dados e informações dos mutirões realizados por aquele hospital não estão sendo repassados para o município para que os pacientes sejam retirados da fila de atendimentos da cirurgia de cataratas em Timon.
No meio desse tiroteio de acusações a população que precisa de atendimento médico.
Nenhum comentário:
Postar um comentário