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26 de março de 2024

Projeto de poder e de reeleição de Dinair vai custar mais de 2 bilhões aos cofres

Nos últimos quatros anos a gestão de Dinair Veloso gastou e executou mais de 2 bilhões de reais em seu projeto de poder e de reeleição para um segundo mandato na Prefeitura de Timon.

Em 2024, ano eleitoral, as previsões de receitas e despesas ainda são maiores que os anos anteriores 


Mesmo não fazendo o básico, é muito dinheiro aplicado nesse malfadado projeto de poder.
Parte desse dinheiro foi investido na política. A política de compra de votos - como relata o Ministério Público em suas considerações ao advertir Dinair Veloso as recomendações de exoneração dos cargos parentes dos vereadores contratados pela prefeita após os anúncios de apoios e adesão de vereadores. Muitos dos parentes dos vereadores foram nomeados para cargos e altos salários pagos com a folha de pagamento, que deveria ser exclusividade de quem trabalha, dar o duro, para ter dinheiro na conta todos os meses.

A bancada da Câmara, por exemplo, eleita em 2020, alternou com a ida e vinda de vereadores, que hoje formam base sólida com maioria absoluta de 14 das 21 cadeiras. 

Ministério público adverte sobre a compra de apoios e uso do dinheiro público 

Muitos desses tiveram que fazer acordo com condicionantes do apoio em troca muitos cargos e muito dinheiro na gestão, na folha de pagamento, nos privilégios e nas benesses.
Denunciamos aqui casos como o do vereador Jorge Passos, eleito pela oposição, mas que em janeiro de 2023 aderiu ao grupo político da prefeita. Um mês depois, em fevereiro, recebiam na folha de pagamento da gestão de Dinair Veloso, a mãe, a esposa, primos e outros parentes do vereador, que agora, segundo propõe o MP, deverão devolver os recursos recebidos ilegalmente.

Outro caso do uso do apoio político entranhado na folha e no gasto do dinheiro público é o do suplente no exercício do cargo Vavá, o sobrenome Schalcher, segundo o MP, vem recebendo bons salários em nome da mãe, da cunhada, da esposa e dos irmãos do suplente do PDT. Um acinte.

Além de todo esse custo para a "construção" de uma base sólida na Câmara, com a compra de apoio político através da folha de pagamento e contratação de parentes de vereadores, o custo com a propaganda subiu mais de 100 por cento no governo Dinair Veloso.

Até o ano de 2020, o seu sobrinho Luciano Leitoa tinha 5 milhões para gastar com propaganda, denuncia o vereador e líder da oposição Uilma Resende que esse custo de despesas com propaganda é de 10 milhões de reais. Dinheiro que sai direto do bolso do contribuinte para pagar portais, blogs, tvs e rádios para melhorar a performance eleitoral e dar uma maquiagem nas ações do governo.

População de Timon sem ônibus 

O transporte coletivo em Timon, que é de responsabilidade da prefeita, que além de gestora da cidade e presidenta do Consórcio Intermunicipal de Mobilidade Urbana, criado em 2016 pelos prefeitos Luciano Leitoa e Firmino Filho para o gerenciamento das ações do transporte de passageiros. Em 2019, a empresa Dois Irmãos decretou falência piorando o sistema. No ano passado, a Timon City abandonou o sistema e uma população de mais de 60 mil pessoas vive sem transporte público em Timon. O Cimu, desde sua criação, é um cabide de empregos que consome milhões de reais e não soluciona a falta de transporte na cidade.

Fora esses gastos políticos, a prefeita decidiu, investir em obras eleitoreiros, em detrimento das questões de extrema necessidade como comida, emprego e geração de renda para os milhares de desempregados e os que passam fome em Timon, por exemplo.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas - IBGE, em informação atualizada em 2024, de uma população de 174 mil habitantes 74 mil são beneficiários e vivem na dependência de programas sociais, como o Bolsa Família, do Governo Federal, para sobreviverem, e, esse número vem aumentando sempre a cada gestão municipal nos últimos 12 anos.

Mas esse dado ainda será divulgada em texto mais apurado por este jornalista.
Uma lástima!

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