É posição politica latente entre os vereadores da base e os suplentes mais próximos dos cargos titulares, de que as mudanças que a prefeita Dinair Veloso, de Timon, venha a fazer em seu secretariado substituindo os atuais vereadores Márcio Sá (Secretário de Saúde), Felipe Andrade (Esportes), e o ex-vereador Helber Guimarães (Direitos Humanos) e os suplentes Jose Carlos Assunção (Meio Ambiente) e e Kellyane Gedeon (Mulher), para esses cargos não sejam indicados a parentes dos atuais secretários ou pessoas próximas a eles.
Os vereadores e seus suplentes, que estão na disputa para se reelegerem em 2024, entendem, que nos cargos, os atuais secretários se beneficiaram durante a pré-campanha por uma cadeira na Câmara, e ao deixar pessoas indicadas por eles, se beneficiarão ainda mais durante o processo eleitoral, portanto, a decisão cabe à prefeita. Esse mesmo posicionamento vale para os secretários que deixarão seus cargos para disputarem vaga na Câmara, como é caso, por exemplo, de Carlos Zangirolami (Limpeza) , que é secretário e disputa por uma vaga pela segunda vez. A lei estabelece aos candidatos que irão concorrer ao cargo de vereador, seis meses antes da eleição para se desincompatibilizarem dos cargos públicos.
É claro que nenhum dos atuais vereadores se pronunciam publicamente sobre o assunto, mas a estratégia é mais para se resguardarem ou por medo de retaliações, mas eles mesmo entendem que uma disputa sem os privilégios da gestão na ocupação de cargos ou indicação de pessoas próximas aos atuais secretários, nivela a disputa e a torna mais competitiva, mesmo eles sabendo, que nos bastidores existam as preferências politicas por nomes dentro desse contexto, mas o que não pode ficar explicitado é esse apoio da máquina governamental a esse ou aquele nome dentro do gestão, disse um vereador a este jornalista.
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