Simpatizantes, seguidores e aliados do Coronel Schnneyder, em Timon, admitem que uma aliança ampla e restrita das oposições está em andamento e que essa união pode está mais próxima do que se pensa ou de que o governo municipal não deseja e ainda alimenta desavenças entre os nomes postos no tabuleiro do jogo da disputa deste ano na cidade. E se depender dos aliados do governador em Timon essa união é iminente, dizem pessoas com quem este jornalista conversou no final do ano passado e início deste ano.
Em conversa com esses membros, que mesmo não tendo o poder de persuasão do Coronel, eles entendem que em 2020 a aliança com o ex-vereador Henrique Junior, candidato a vice-prefeito na chapa e o apoio de última hora do pré-candidato a prefeito Jaconias Morais, embora tenha chegado próximo à vitória, não foi o suficiente para promover a derrota ao grupo Leitoa, que tem hegemonia de poder por mais de 30 anos na cidade e mesmo com as três últimas vitórias recentes, o grupo tem desgastes, rejeições do eleitor timonense, que já disse nas urnas "fora leitoa", mas que vem se prevalecendo dessa desunião da oposição em torno de projeto de compromisso isolados da ala oposicionistas e de adversários dos leitoas na cidade.
Se entre os seguidores do Coronel existe esse pensamento, dentro dos grupos opositores existe quase um consenso. Aliados do deputado Rafael, por exemplo, acham que a hora é de unir e não separar e defendem um nome capaz dessa união. Os mesmos pensam aliados da secretária adjunta da Educação na Região dos Cocais, Socorro Waquim, - que todos sabem-, foi capaz de gestos de desprendimento político por duas vezes em nome da união da oposição. Quanto ao ex-vereador Jaconias Morais, mesmo correndo numa raia de oposição isolada, onde até os dois irmãos aderiram ao projeto de reeleição de Dinair Veloso, segundo conversas, está disposto a seguir essa união.
Os leitoas sabem que a eleição de 2024 está marcada ainda mais forte pelas posições dos oposicionistas e aposta tudo na briga dos aliados do governador e é nisso que eles usam como cartas na manga para se manterem no poder, portanto, com a decisão de união: o desgaste politico, a rejeição do eleitorado dificilmente os leitoas vençam. Dados para essa percepção eleitoral não faltam e mesmo com uma olhada ao passado tardio quando Chico Leitoa, nos idos dos anos 2000, reuniu a oposição contra o ex-prefeito Napoleão Guimaraes; Socorro Waquim, em 2004, que uniu todos no seu ´projeto de eleição contra os leitoas, de lá para cá todos as tentativas apresentadas pela oposição com um ou mais candidato, a vitória dos leitoas foi consagrada.
O cenário politico - que muda toda hora-, mudou recentemente com a definição de poder ainda mais larga do governador Carlos Brandão, que com a saída de Flávio Dino da cena politica e o domínio do governador com seus partidos aliados, tudo leva a crer que o governo estadual, onde apresentar candidato nas eleições municipais deverá marchar com um só nome para consolidar ainda mais sua estrutura política com o apoio de uma maioria ainda mais absoluta dos governantes nos municípios maranhenses a partir da eleição deste ano.
É isso!
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