O crescimento da igreja evangélica no Brasil é notório, um crescimento de mais 60 por cento em dez anos, há estudos que apontam que são aberta mais de 17 igrejas no País por dia. Um seguimento de tamanho e importância singular em todas e quaisquer discussão da sociedade, e na política, inclusive, não seria diferente.
Pela sua expressão numérica dentro da sociedade é normal que as suas lideranças e membros almejam ocupar espaços nas mais deferentes esferas de poder, visando fazer-se representados seja no poder judiciário, executivo ou e no legislativo, é o que acontece Brasil afora.
No Maranhão a Igreja Assembleia de Deus, e representada no legislativo Estadual e Federal, alcançado seus objetivos, no que se refere a eleger casa vez o maior número de representatividade. Pelo que se consta, tanto o Deputado Federal, bem como a Deputado Estadual, ambos reeleitos no último pleito, surgiram-se de um projeto político trabalhado e discutido com a membresia da igreja, ou ao menos por seus representantes convencionais, selecionados a partir de critérios claros, conhecidos e aceitos, sendo um deles, a história dos escolhidos.
Mas se no âmbito estadual ou federal, os evangélicos tem e sentimento de se fortalecer politicamente, em Timon, nao é o que tem acontecido.
No município se tem ouvido falar em coisas absurdas, um “barulho” não muito “convencional”, que pode, inclusive, descambar a um apurado por parte do Ministério Público Eleitoral para verificar a possível existência dos crimes de abuso de poder econômico, político e religioso por parte de lideranças evangélicas .
Segundo algumas informações, obtidas por esse blog, numa certa reunião, há poucos dias, uma liderança religiosa apresentou um projeto político com o nome de dois pretensos candidatos a vereadores, ambos ocupantes de cargos de 1º escalão no governo municipal, e como um ajustes de contas, disse em alto e bom som, que não aceitaria nenhum outro nome como candidato da igreja, alegando que, “a prefeita municipal estava sendo boazinha com a igreja. Isto porque, ele teria recorrido a gestora para pedir empregos para filhos e sobrinhos de pastores e a chefe do executivo havia empregado os tais”. No que outro membro presente disse, mas eu já tenho candidato a vereador, porque a pessoa que já apoio me ajudou e vem me ajudando. E indagou ao pastor: Ou só pode se a ajuda for para filhos de pastores? No que recebeu de resposta do líder, você escolhe: ou a igreja ou o seu candidato?
O problema é, que escolher a igreja parece que é aceitar a imposição dos candidatos que o governo municipal decidiu impor a qualquer custo.
A Assembleia de Deus tem uma história imaculada de mais 76 anos em Timon, não se pode crer que um “projeto político”, elaborado sabe se lá por quem, não irá manchar a história dessa igreja, nem muito menos a liderança deixara-se engordar por nenhuma pressão impositiva de mandatários qual seja, a política passa, mas a palavra de Deus é para sempre!
Na verdade, a igreja e seus seguidores têm se transformado em grande nichos eleitorais e nesse campo estava restrito aos seus membros, agora com essa determinação de cima pra baixo do pastor local, muitos candidatos natos têm sido impedidos de exerceram a verdadeira crença e cidadania, haja vista que, dentro da igreja os acordos e compromissos espúrios estão prevalecendo em nome dos privilégios, benesses e toma lá da cá, comuns dentro da política que agora se misturam com a crença, os crentes verdadeiros e a manipulação eleitoral em detrimento de favores públicos, tudo bancado com o cofre ou melhor o bolso do contribuinte. Nosso bolso.
Atentai bem!
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