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28 de agosto de 2023

Vereador se despede do mandato na Câmara de Timon. TSE julga amanhã pedido de cassação

O vereador Irmão Francisco (REP) de Timon, praticamente, hoje, 28, se despediu do mandato na Câmara.


Ele e seu amigo de bancada, Helber Guimarães, que foram eleitos em 2020 pela oposição, mas que hoje pertencem a ala do governo Dinair, terão os mandatos julgados pelo Tribunal Superior Eleitoral, em sessão amanhã, 29, a partir das 19hs, por falta do cumprimento da exigência de cotas para mulheres candidatas. A previsão é a de que dificilmente eles escaparão da cassação, diante de outras ações de gênero até aqui julgadas pelo TSE em outros municípios e estados.

Em discurso da tribuna, o vereador Irmão Francisco disse não estar abalado pela perca do mandato, e que, acredita ele, em 2024, voltará mais forte, mas todos sabem não ser assim os reflexos de uma cassação e principalmente, pelas nuances de como o vereador se envolveu, durante o seu mandato em propostas polêmicas com idas e vindas entre a oposição e o governo. Além do mais, após o desfecho de cassação, muita coisa deve se alterar com o fato deles não terem cadeira, voz e voto no legislativo.

Enquanto o vereador Irmão esboçou esse discurso, Helber Guimarães, demostrou mais coerência e até maior desprendimento. Se discursar, Helber Guimarães entende que ele está pagando com o mandato pelo erro de outros. Ele se refere aos dirigentes do partido pelo qual foi eleito e que não fez a devida substituição da candidata a vereadora que foi "estimulada" a desistir e deixar todo o partido em situação dificil no trâmite do processo eleitoral de campanha legal. 

Para o lugar de Helber Guimarães e Irmão Francisco entram os hoje suplentes de Vereador Capiau (PL) e Francisco Torres PCdoB). Com isso cada um dos partidos ganham mais uma vaga na Câmara. O PL fica com três e o PCdoB com duas até o período em que houver prazo legal para que elas mudem de partido.

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