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28 de julho de 2023

Intervenção, mágoas; o MDB histórico de Timon discute polêmica interna


A intervenção e a dissolução do MDB em Timon mostra sua  fase de "partido de aluguel". 


"O MDB é um partido democrático, quem tem voto, deve se filiar ao partido, filiar aliados e disputar as convenções no voto, não vamos aceitar essa intervenção. O partido sempre foi marcado por suas lutas, portanto, estou sugerindo à direção do partido que entre na justiça para resguardar o direito daqueles que foram eleitos pelos votos, como diz o estatuto e como dizem as regras do MDB", disse o segundo vice-presidente do MDB de Timon Eduardo Santos, sobre seu posicionamento na intervenção promovida pela deputada Roseana Sarney, que destituiu o diretório municipal do partido em Timon e nomeou como interventora a esposa do Coronel Schnneyder, a advogada Doris Andreia como presidente.


De acordo com o segundo vice-presidente eleito em convenção, Eduardo Santos, "não estamos vivendo uma ditadura partidária, onde pessoas intervém no partido, um processo doloroso que nem sempre acaba bem para os interventores", adiantou Eduardo.

Ainda não é do conhecimento público os motivos que o MDB Estadual, atendendo pedido da deputada federal Roseana Sarney pediu a intervenção e dissolução do diretório em Timon, que é presidido pela irmã da ex-deputada Socorro Waquim e que no último dia 18 de maio deste ano, elegeu o ex-deputado federal Professor Sétimo como presidente em convenção realizada no partido dentro dos prazos legais, mais que não havia sido homologada pela Executiva Estadual numa clara demonstração de que o  partido iria intervir no diretório municipal a pedido de Roseana Sarney, como ela mesmo havia declarado em vídeo ao lado do Coronel, onde além de hipotecar apoio ao pré-candidato a prefeito de Timon, disse que o MDB seria entregue a Schnneyder.


Um dos motivos que teria levado a Deputada Roseana Sarney a pedir intervenção no partido seria "por infidelidade partidária", haja vista que, nenhum dos filiados do partido, em Timon, obedeceu a orientação do parido em votar nas chapas proporcionais nas eleições do ano passado, quando Roseana Sarney era candidata a deputada federal e Schnneyder candidato a deputado estadual pelo Mdb, mas há quem aponte, dentro do partido, que os resquícios de mágoa da Deputada ainda memorizam a decisão de Socorro Waquim, que como prefeita eleita pelo MDB teria votado em Edison Vidigal, na eleição para governador em 2006. Dizem que Roseana Sarney guardou essa mágoa dos waquins na geladeira e agora mandou requentar com a intervenção do MDB de Timon.


Sobre, se esse seria um dos motivos para a intervenção, algumas considerações devem ser feitas, pois na verdade, a ex-deputada na eleição passada orientou voto nela mesma para deputada, onde ele disputava pelo Progressistas, preterindo o MDB e para deputado federal pediu votos para Fábio Macedo, filiado ao Podemos. Mesmo que esse seja um dos motivos para a intervenção, ainda é muito pequeno diante do tamanho do partido e sua expressão no âmbito de Timon, onde comandou a cidade por duas vezes; no âmbito estadual onde a própria Roseana Sarney foi governadora por quatro mandatos, dois consecutivos -; e no âmbito nacional onde além de participar da história politica de luta pela democracia no Brasil elegendo as maiores bancadas de deputados federais, senadores, vice-presidentes de presidentes, não deveria num dos momentos mais importantes da politica do pais, no século 21, ser tratado como partido de aluguel.

É isso!

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