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13 de junho de 2023

Vereador diz ser "irrelevante" tratar de roubo, descontos de salários e não pagamento de direitos na UPA de Timon


O vereador e líder da oposição de Timon Ulysses Waquim até que ia bem no tom do discurso, na última sessão, 12, quando citou a compra e gastos que a prefeitura de Timon vem realizando para aquisição de papel higiênico e desodorizadores, que segundo ele, estendem-se a cifra de 5 milhões de reais, mas escorregou feio quando disse que discutir roubos de desfibrilador, descontos em folha e não pagamento de insalubridade, irregularidades ou desvios que estão sendo cometidos na UPA de Timon, são temas irrelevantes.


A razão desse discurso controverso do vereador, que é pago para fiscalizar e denunciar o uso indevido de recursos públicos, seja em qualquer esfera da rede pública, principalmente em se tratando de descaso no atendimento do sistema de saúde, tem razão de ser. Ao falar da irrelevância dos temas recorrentes na UPA de Timon, o vereador Ulisses quer se desviar dalll responsabilidade das indicações dos cargos - na maioria entregues a amigos, apaniguados políticos e parentes -, e do que vem acontecendo naquela casa de saúde, que nunca teve um atendimento de excelência, mas que passa pelo seu pior momento de gestão por conta da ingerência e interferência política e vem deixando de atender o público da forma que deve ser.


Talvez o vereador entenda que sejam poucos relevantes as denúncias que surgem a toda hora na Upa de Timon, mas assim como o que acontece em outras esferas da gestão pública, uma penalidade maior ou por menor que seja deve ser apurada e investigada e não colocada em banho Maria porque sai das mãos de aliados políticos do vereador Ulisses.


De acordo com aparte do vereador Juarez Morais ao discurso de Ulysses, tratar assuntos como o roubo de desfibrilador, de ar-condicionado, descontos em folha e o não pagamento de insalubridade aos profissionais da UPA de Timon não podem ser tratados como irrelevantes somente porque o vereador é quem está gerenciando politicamente aquela unidade de saúde, não condiz com o trabalho de um parlamentar.

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